A Menina do Chuveiro está...

A Menina do Chuveiro informa...

Que aos poucos isto acorda :)
[20h35 - 04.11.2010]

sábado, 28 de agosto de 2010

Processos Reflectivos Acerca Da Psicologia - Parte II

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Ou "As Fracas, Muito Fraquinhas Consequências Do Incidente Da Cadeira E Do Vidro Em Cacos" - para consultar informações acerca do incidente, clique aqui.

Quarta-Feira, onze e meia da manhã.
A Menina está extremamente chateada por perder uma das duas horas de almoço para ir ter de aturar uma psicologa.

Devia estar agradecida por só ter de ir à psicóloga.
A verdade é que há discriminação nas escolas e eu não fui julgada como os "meninos burros".
Não fui suspensa, como os outros todos, não tive de fazer trabalhos, nada. Tive somente de ir à psicóloga.

E muito mal agradecida pela benesse, bati à porta.
A psicóloga que me abriu a porta era uma moça nova, normalíssima. Tão, mas tão normal que a única coisa que me lembro dela é que tinha cabelo castanho e era magra.

Desejou-me os bons dias, mandou-me sentar, disse-me que naquele dia só ia falar comigo.
Eu só disse "Ok." quando na realidade estava a roer-me por dentro para não disparar um "Mas o que é que eu tenho para falar contigo? Quero ir para casa oh!".

Mas pronto, lá fiquei, sentada e resignada a responder a um monte de perguntas que não me dizia coisa nenhuma, durante uma hora, até que ela me dispensou.

Voltei a lá ir. Ia todas as Quarta-Feiras à mesma hora. Deixou de me aborrecer tanto lá ir.
Ia para lá fazer uma carrada de testes lógicos que só mais tarde me apercebi fazerem parte de um teste de Q.I.
Eu achava aquilo divertido, era um passatempo, era mais interessante que as aulas e puxava mais por mim.

Até que um dia a psicóloga me disse "Não tens de vir mais. Eu vou falar com a tua mãe e com a tua D.T. para cá virem falar comigo um dia destes."

Eu não voltei e elas foram lá.
E no dia em que a minha mãe foi lá, quando chegou a casa disse-me duas coisas:

"Mas que raios é que eu te fiz de mal, para eu ser a motivação para toda a porcaria que tu fazes de mal?"

E passado um bocado quando estava mais calma, veio ter comigo toda aflita.

"Oh filha, toma cuidado. Tens noção que os maiores criminosos são todos muito inteligentes? Vê lá o que fazes, filha."

E eu fiquei ali, impávida e serena, com cara de parva a olhar para ela.
Que mais é que ela queria que eu lhe dissesse?

3 comentários:

  1. Eu à espera de um final fantástico. A conclusão da situação foi assim?

    ResponderEliminar
  2. LOL. A tua mãe já estava a recear que te transformasses numa criminosa? Eu também ficaria parva se a minha mãe me dissesse isso.
    *

    ResponderEliminar
  3. Gostei mesmo da parte da tua mãe!!! Que cómica :)

    ResponderEliminar

Comentem comentem que eu gosto :) *
Mas comentem bem :p