A Menina do Chuveiro está...

A Menina do Chuveiro informa...

Que aos poucos isto acorda :)
[20h35 - 04.11.2010]

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Eu tenho um amigo que confia em mim...

Hora e Dia do Duche: 11h42; 29.11.2010
Duração: ooh17m

Mas tanto tanto tanto que um dia destes deu-me o cartão multibanco para a mão e o pin respectivo.
Sem que eu lhe fosse fazer qualquer favor.

Simplesmente porque pedi para ver o cartão. E ele deu-mo.
Simplesmente porque tive curiosidade em saber o pin. E ele disse-mo.

Ele estava sob o efeito de drogas.

Mas quando os outros lhe pediram o cartão ele não o deu.
E a mim deu-mo. Duas vezes. Quase que lhe levantei o ordenado. Quase. Mas não levantei.

Não sou uma pessoa tão fiável?

E a propósito de coisa nenhuma lembrei-me dele. Devem ser as saudades de casa.

Let it snow, let it snow, let it snow...

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

E cai a neve na cidade neve!
(E a Menina finalmente revela que está a estudar na UBI - Universidade da Beira Interior, na bela cidade da Covilhã).

E o melhor?
A neve cai e as frequências são adiadas!

O frio é tão bom!

domingo, 28 de novembro de 2010

Quem disse que os cantos escuros têm de ser frios?

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Por mais que acreditemos que ninguém nos aprecia, há sempre alguém algures num cantinho escurinho e escondidinho a olhar para nós e a dar-nos o valor que não sabemos ter.

E eu acabei de descobrir isso enquanto escritora.
Não acho que escreva bem. Mas há quem ache que sim.

E eu penso o quanto não seria melhor voltar a dedicar-me à escrita em vez de me dedicar aos apontamentos de História de Arte.

Mas entre o querer e não poder de um e o dever e não querer de outro, nada se faz.
E consola-se o frio com uma pêra assada.

Amanhã vou voltar a escrever.
E se calhar vai nevar lá fora.

E na noite escura vai lá estar alguém a espreitar pela minha janela, embevecido  pela romantismo da situação. Pelo menos metaforicamente.

Queixinhas!

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Adoro ver e ouvir um monte de gente a queixar-se do frio.
Principalmente os meus amigos e familiares que andam entre Sintra e a Margem Sul.

E fico comovida e tenho vontade de os consolar.

"Calma meus amores.
Esta semana prevêem neve para onde eu moro. Onde acham que está mais frio?!"

sábado, 27 de novembro de 2010

Banho em Contra-Relógio

Hora e Dia do Duche: 12h48; 27.11.2010
Duração: 00h07m

É isto que dá vida às manhãs de Sábado.

Acordar com o estômago a implorar por comida.
Levantar-me e meter o peixe no forno em vez de tomar o pequeno almoço.
Meter o temporizador a contar.

E estende-se a roupa, arruma-se roupa, faz-se isto e aquilo. Não interessa.

Interessa que eu quando quis tomar banho olhei para o temporizador.
E quanto tempo me restava? 12 minutos e 20 segundos.

E fui a correr para a casa de banho, enfiei-me dentro da banheira, ia caindo dentro da banheira, mas... CONSEGUI! E ainda tive direito a tempo para lavar os dentes. E vestir-me e coisas assim.

Vêm vêm como eu também consigo ser rápida?!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Há dias assim

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Acorda-se doente e não se sai de casa.

Também não se estuda. Nem se adianta trabalhos.


O que é que se faz?

Passa-se o dia entre isto e chocolates. Ninguém se cura com obrigações.

Nota: Para quem gosta de raciocinar é bastante interessante.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pensamentos de uma Benfiquista que Ligou a Tv na Sic

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Eu não sei se o Porto jogou bem no resto do jogo.

Mas para quem liga a televisão aos 65 minutos de jogo, só tenho a dizer que o F.C.P. está com uma sorte danada.

Que joguem assim no Domingo, mas sem o banho de sorte. A Benfiquista agradece.

Última hora: Pronto, agora esta coisa de golo/não golo vem deitar abaixo a minha opinião. Mas que joguem assim à mesma. Podem ganhar na Europa, mas não podem ganhar ao Benfica.

E porque o facebook me persegue

Hora e Dia do Duche: Mensagem de fora da casa de banho

Este é o vídeo do dia.



Os portugueses não são tão fofinhos?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Porque quando não se merece é o que mais falta faz

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Escrevi para ele.

Ele que disse que não merecia.
Ele que disse que errou comigo.
Ele que deu um pouco mais de chuva ao meu fim de semana.

Ele que TODOS os dias me faz sorrir.
Ele que TODOS os dias me dá força.
Ele que TODOS os dias me sabe dar amor como ninguém.

Não me motivaram os erros dele. Motivou-me a necessidade.

Porque é quando erramos que ficamos mais frágeis.
E é nessas alturas que precisamos de força.

Não a tive para mim, mas para ele tenho sempre.

sábado, 30 de outubro de 2010

Mc Laços Familiares

Hora e Dia do Duche: 14h08; 30.10.2010
Duração: 00h13m

Eu a minha irmã - a do meio, a quem tem quase a mesma idade que eu - passamos a vida a tentar provar que somos DIFERENTES!

E a minha irmã obriga-me a engulir o orgulho e dizer que não, que até somos parecidas.
Involuntariamente a miúda dá cabo da nossa guerra.

Nunca devia ter começado a trabalhar. Nunca.

Ela.
Não eu. Eu fui a primeira.

Mas pronto.
Porque é que ela é tão parecida comigo?

Eu trabalhei num call center. E não gostei.
Ela também.

Ela está a tirar um curso de cabeleireira.
Eu tenho um vicio incontrolável de cortar o cabelo.

Ela trabalhou um dia num restaurante argentino.
Eu tenho o sonho de almoçar um dia num restaurante argentino, mas mesmo na Argentina.

E principalmente...
A soma dos restaurantes Mc Donald's por onde nós as dias passamos é igual a... seis!
Três em plena Lisboa, dois na linha de Sintra e um na Beira Interior.

E para beleza dos nossos encantos, neste momento envergamos as duas a bela da farda verde e castanha. Uma de cada lado do país.

Ah! E o nosso sorriso também é igual.
Dizem.

Não sei.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

E a Rotatividade dos Ponteiros

Hora e Dia do Duche: 09h23; 28.10.2010
Duração: 00h19m

Não sei quantas voltas se deram no relógio.

Ouvi gritar e gritei.

Mal dormi.

Andei quilómetros e quilómetros pelos mesmos passeios, de mão dada a pessoas que não conhecia de lado nenhum.
Antes de saber as histórias delas, descobri o toque da sua mão.

Vi gente rir e vi gente chorar.
Vi gente a gozar consigo própria e gente a rir dos outros.

Vi gente a esforçar-se.
Vi esforços cumpridos e gente que desistiu a meio.

Vi gente suja e a cheirar mal, sujei-me e cheirei mal com eles.
E rimo-nos. Rimo-nos tanto.

Sorrimos para as velhotas que passavam por nós e soltavam um "Ai, cheiram tão mal!".

Trabalhamos para um carro que se partiu a meio do caminho.
Carregamos o carro pelas nossas mãos, até ao fim.

E gritamos, cantamos, fizemos barulho, vivemos.

E a quem diga que a tradição da praxe devia conhecer o seu fim, eu dou os meus pêsames.

Pois na praxe está a mesma beleza poética da vida.

A de quem sofre, mas retira tudo o que há de bom que há para tirar dela.
A de quem, no fim e ainda com mazelas no corpo, esquece os tempos duros e ergue o copo de carrascão em honra do que vai apelidar como o melhor tempo da sua vida.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

The Awakening

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Praxes: The End

Vida Própria: The Beginning Part II

Muita coisa para contar, muita coisa para redescobrir, muito cantinho para visitar.
Vou tentar ganhar ritmo outra vez nos próximos dias.

sábado, 2 de outubro de 2010

Coisas que só o fim de semana tem

Hora e Dia do Duche: 15h02; 02.10.2010
Duração: 00h11m

Quando se vive a correr, corta-se em tudo.

Um bocadinho no sono.
Um bocadinho no banho.
Um bocadinho nas tarefas secundárias.
Um bocadinho no tempo de comer.
Um bocadão no tempo de lazer.

E chega Sábado e tudo muda.
As tarefas secundárias continuam no canto à espera de serem feitas.

Mas o banho é mais longo.
A refeição tem sabor.
Os lençóis às quatro da tarde ainda estão quentes.
E as sms dos amigos têm direito a resposta.

E sabe tão bem.

Hoje não adormeço ao telefone.
Hoje ele vai ter um pouco mais de mim.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Crossroads

Hora e Dia do Duche: 11h08; 27.09.2010
Duração: 00h08m

Eu sei que Crossroads é o nome de um filme menos que medíocre.

Mas eu não vim falar de filmes.

Sou fascinada por coincidências.
Por aquele tipo de coincidências que ditam um caminho importante na vida.
Por aquele tipo de coincidências que se recebem com um sorriso, a que não se dá importância e que depois nos fazem mudar de rumo.

A minha história é toda ela feita de coincidências.

De pequenas frases.
Daquelas que parecem insignificantes.
Daquelas que sem querer acabam por nos contar a história de um futuro.

De pequenos encontros.
Daqueles que se dão por coisa nenhuma.
Daqueles que se vão repetindo sem serem marcados e que nos trazem a presença de alguém que se torna imprescindível.

A minha vida é feita de coincidências.
De encontros e desencontros.
De aventuras e desventuras.

E de um único amor nascido de uma história de coincidências.

E às vezes, por coincidência, da mesma maneira que duas pessoas se aproximam, duas pessoas afastam-se e seguem caminhos diferentes.

E é daí que se distinguem coincidências de um destino traçado.

Quando a coincidência dita a distância, o destino bate o pé e diz que não.
Que eu e tu somos destinados.
Que tu e eu não podemos ficar separados.

E se a chuva cai e ameaça apagar o fogo, o homem assustado tem de atear a fogueira antes que ela se apague.

Tive medo desta tempestade.
Agora vem e vamos secar-nos. Cuidar um do outro, como sempre o fizemos.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Desolos e Relógios em Falta

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Não tenho tempo para me coçar.
Para me pentear como deve ser.
Para comer decentemente.
Para tomar um banho confortante.

Sou caloira.
E prometo que actualizo no fim de semana.

sábado, 18 de setembro de 2010

Sucessão de Conclusões Idiotas

Hora e Dia do Duche: 12h35; 18.09.2010
Duração: 00h09m

1.) O Carlos Cruz usa a Power Balance. Nalguma coisa lhe faz falta o equilíbrio.

E este é o primeiro e último comentário que faço em relação à Casa Pia.

2.) O que é verdade agora, no instante seguinte pode já não o ser.

E como eu odeio estas mudanças de capítulo.

3.) O problema das pessoas interessantes à primeira vista é que têm tanta força que acabam por ser enjoativas.

E ainda há quem se surpreenda quando faço a conversão do olhar brilhante de admiração para um suspiro entediado.

4.) Descobre-se muita coisa na cor que as pessoas escolhem para os objectos insignificantes.

E o que pode ser classe, também pode ser só a tentativa frustrada de a ter.

5.) Nós somos o que comemos. Se comemos gente estúpida, também somos estúpidos.

Preciso mesmo de comentar?


E assim como bónus, a conclusão pela qual faço reger a minha vida:

Só vais deixar de ter medo do escuro quando tiveres coragem para apagar a luz.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

E também não suporto

Hora e Dia do Duche: 12h10; 17.09.2010
Duração: 00h05m

Olhar para a conta da água.

Reduz. Reduz!

Acabaram-se os banhos longos. Ponto final.

Não suporto

Hora e Dia do Duche: 13h58; 16.09.2010
Duração: 00h09m

Ter de fazer contas ao dinheiro.
E ter de ir ás compras de transportes públicos.

Quero um carro.
Quero ter dinheiro para sustentar um carro.
E para não andar sempre a fazer contas de cabeça - não as faço em mais lado nenhum.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

De novo o despertador

Hora e Dia do Duche: 10h47m; 15.09.2010
Duração: 00h06m

Desta vez foi para ir trabalhar.

Corri e ainda apanhei o autocarro.
E pareço um zumbi a passear-se à luz do dia.

E começo a pensar que metade do meu tempo, enquanto estou acordada, se resume a correr para apanhar o autocarro.

Tenho de rever seriamente o meu conceito de pontualidade.

Qual a influência do ar dos Himalaias na produção de testosterona nos caracóis?

Hora e Dia do Duche: 12h12; 14.09.2010
Duração: 00h17m

E foi o que resultou da mini-praxe onde me apanharam ontem.

"Faça uma [qualquer coisa começada por r que não é redacção e que é sinónimo de composição e vou de seguida pesquisar] de duas folhas sobre o tema do titulo."

Como boa caloira que sou, não vou ignorar.

Não quero nada ficar marcada. Mas uma provocação no papel não era coisa muito feia.

Correria Matinal

Hora e Dia do Duche: 07h37; 13.09.2010
Duração: 00h04m

[Asneira feia começada por F e gritada a plenos pulmões]

Deixei-me adormecer!
Corre, já deve estar cheio!

Esfrega mais rápido, despacha-te!

Vai! Rápido!

- E isto é o que se pensa quando se adormece no dia de matriculas e se acorda uma hora depois do previsto. Não há tempo para pensar em mais nada.

domingo, 12 de setembro de 2010

Narrativa Ainda Sem Titulo #4

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Foi por não querer ser uma senhora que bati com a porta.

Sentia-me asfixiada pelo mundo rosa choque, verde alface, vermelho e branco que era aquilo a que eu chamava de casa.
Rodeada por cores berrantes, senhoras berrantes, tudo berrava e me sufocava a ponto de querer fugir ou não inspirar mais.
 Cada parede, espelho, candeeiro e tapete forçava-se perante a minha vista, numa falsa ostentação de luxo e modernidade.

Não nos falávamos.
Eu só não era invisível porque não era capaz de me fundir naquele ambiente.
Porque a saia era comprida demais, porque a camisa era branca demais, porque o casaco é do ano passado, porque não havia base nem cores garridas, nem pulseirinhas, vernizes, flores no cabelo ou sombra nos olhos.

Não nos falávamos.
Porque dava demasiado trabalho, ao fim de tantos anos, incomodar-se com o meu aspecto.
Porque o que ouvia não era coisa de uma menina decente.
Porque eram muito mais decentes os mexericos com as amigas ao telemóvel, que parecia estar sempre a tocar entre chamadas e sms.

Bati com a porta.
Da vivência apenas guardei o multibanco.
Caminhei, entre ruas e avenidas, estradas e caminhos até encontrar o mar.

Somente uma mala às costas com uma muda de roupa.
Somente a vontade de descobrir um mundo que seja meu, que mexa comigo, que me faça viver.
Somente a crença de que me posso adaptar algures sem ter de mudar algo em mim.

Passaram meses.
E continua a surgir dinheiro na conta, como se eu considerasse voltar amanhã.
Não sei sequer se deu pela minha ausência.

E Quando Não É A Primeira Vez

Hora e Dia do Duche: 08h01; 12.09.2010
Duração: 00h11m

Fazem-se as coisas com mais cabeça e menos ilusão.

Na altura da minha primeira candidatura eu não sabia o que queria.
Sabia onde queria ficar. Em Lisboa. Em casa.

Escolhi as opções no último dia de candidatura com um-dó-li-tá.
Fui colocada em 2ª opção.
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Biologia.

Detestei. Desisti. Tirei um ano para pensar.

Não quis fazer mudança de curso.
Quis fazer tudo de novo.
Escolhi o curso.

Candidatura nacional pelo contingente geral.
Repeti o meu exame de 12º ano de português na tentativa de aumentar a média de candidatura.
Consegui.

E candidatei-me mal tive a ficha ENES na mão.

Não pensei em casa. Nem em Lisboa.

Aliás. Pensei. Mas com a minha média era impossível.

Pensei onde podia chegar, onde podia entrar. Onde tinha uma garantia.

Tive três cidades em mão. E uma quarta como fuga, com um curso semelhante.
Todas longe de casa.

Fiz a minha escolha.
E arrisquei, na certeza de que ia ser colocada.

Mudei-me antes de saírem as colocações.
Empreguei-me antes de saírem as colocações.

E saíram as colocações.
Não tinha a ansiedade que tive da primeira vez, talvez por ser tanta a certeza.

Mas mesmo assim não quis ser eu a ver.
E ele, ao aperceber-se da minha hesitação, ofereceu-se para ser ele a ver.
Primeiro. Antes de mim.

Recebi a confirmação de que o meu risco valeu a pena numa mensagem de msn.

A ansiedade assaltou-me esta noite.

[E tudo isto porque não resisti a dar uma olhada a candidaturas alheias.
Uma rapariga, colocada no mesmo curso que eu, foi colocada em quarta opção.
A segunda e a terceira opções dela eram biologia. O curso onde estive e desisti.
Não consigo deixar de pensar que ela teve sorte.
E de me identificar com ela. Porque biologia não tem nada a ver com o curso onde estamos.
Ela não sabe ainda o que quer da vida. Como eu não sabia na minha primeira vez.]

O Meu Mal Veio Em Meu Socorro

Hora e Dia do Duche: 14h42; 11.09.2010
Duração: 00h09m

O que é mesmo mesmo mesmo mesmo giro é estar no quarto, prestes a levantar-me para ir tomar banho e ouvir a porta de casa a abrir-se.

A senhoria a falar, a mostrar o quarto vago, a dizer que não estou em casa e eu a pensar que ela era uma mentirosa do pior por não me ter avisado e dizer aos visitantes que avisou.

E depois eles saírem, a Menina pegar no telemovel e ver a mensagem a que não respondeu.

Quem é boa quem é?
Eu.

Porque se não me tivesse dado a preguiça, ia ser apanhada no meu duche de ideias.

sábado, 11 de setembro de 2010

E Pensando Melhor

Hora e Dia do Duche: 15h53; 10.09.2010
Duração: 00h12m

Eu só devo ter inveja.

Porque pelo que vai na blogosfera, quem fala é invejoso.

E elas têm centenas, eu só vou nas dezenas.
Pobre de mim, sou uma falhada, nem para escrever num blogue sirvo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dia Da Familia

Hora e Dia do Duche: 11h36; 09.09.2010
Duração: 00h16

E hoje é dia de rever o pai e a mãe e a mana pequenita.

E a saudade aperta. Tanto.

Olha Que Fofinho!

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Era agora que eu devia concretizar um sonho.

Cambridge fascina-me.

Ao invés, fico-me por Portugal, que como sempre está fora das listas.
Aposto que com uma Universidade do Futebol isto não acontecia.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Gossip Girl Pt Pt

Hora e Dia do Duche: 19h48; 08.09.2010
Duração: 00h21m

Adoro recostar-me em frente ao meu portátil e assistir às venturas e desventuras das Blairs e das Serenas da Madragoa.

Sem esquecer as Poor Little J.
Que devem ser de algures entre a Buraca e a Reboleira.

E não faço a alusão a outras cidades do país porque, infelizmente, sou da capital e Lisboa é a única cidade que conheço suficientemente bem para metaforizar sem meter os pés pelas mãos.

Celebrações - A Minha!

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Hoje vou celebrar as minhas 91 - 92 quando publicar esta coisa - mensagens, os meus 58 seguidores, os meus nem sei quantos dias como blogger! - Wiii, festinha, confettis e fitas a voar, uma orquestra a tocar os Parabéns por motivo nenhum e dois palhaços a fazer palhaçadas com médio grau de piada.

E vou ser muito muito muito muito feliz e receber muitos muitos muitos comentários, porque posts fáceis de comentar, são os que são mais comentados.

As gentes daqui são preguiçosas. Eu também.

E como sou preguiçosa, também vou celebrar os muitos dias e meses do meu namoro com o R. e o facto de ser dia 8 de Setembro. Logo, pago a renda e estou de folga!

Pronto.
Agora vou endireitar as costas, ajeitar as saias e a gravata e pigarrear.

Eu não acho mal que se celebrem os marcos que acham importantes, tanto na blogosfera como na vida real.

Simplesmente acho que cada mensagem é tão importante quanto a outra e que cada seguidor merece o mesmo tipo de agradecimento - porque o seguidor número 38 até pode ser bem mais fiel que o número 50, teve foi azar e não calhou num número suficientemente redondo para ter direito a post próprio.

E não conto dias de namoro.
Nem meses.
Nem sei há quanto tempo estou com o meu menino e, na verdade, não importa.

O que importa para mim é a qualidade e não a quantidade.
Por isso, agradeço aqueles que realmente me acompanham.

Ah.
E o meu namoro não teve um inicio pré-definido, mas também não tem um fim pré-destinado.

Medos

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Eu tenho medo de muita coisa.
De tanta, tanta coisa.

Tenho medo de trovoadas.
Já o enfrentei. Já estive debaixo de uma tempestade, quase em pânico, ao aperceber-me que os relâmpagos estavam a cair a poucos metros de mim.

Ganhei medo a nadar.
E nadei. Respirei fundo, controlei a respiração e nadei, para lá do ponto onde os meus pés alcançam o solo.

Tive medo de conduzir.
Mas tentei e consegui e tenho a carta de condução e consigo conduzir e gostar de conduzir.

Tinha medo de aranhas.
E obriguei-me a mim mesma a conter o berro quando as visse, forcei-me a tocar-lhes as teias, a deixa-las passearem-se na minha mão.

Tenho muitos medos.
Sempre os ultrapassei ou enfrentei.

Excepto um.
Tenho um medo intocável.

Tenho medo de ficar só.
Tenho medo de não ter ninguém que me dê amor.
Tenho medo de um dia morrer e que ninguém fique mais que indiferente perante o meu obituário.

Porque pior que causar sofrimento a quem gosta de nós, é não ter ninguém que goste.

Embora provavelmente nem direito a um obituário tivesse.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Não Sei Porquê

Hora e Dia do Duche: 10h24; 07.09.2010
Duração: 00h13m

Não consigo compreender as pessoas que vivem preocupadas com o que os outros pensam delas.

Compreendo ainda menos quando se apercebem que determinado acto não nos caiu no goto e aprontam-se a dar uma justificação bonitinha.

Mas o que é que os outros têm a ver com aquilo que eu faço?

Ultimamente muito me olham para ver o que estou a fazer e vêm fazer comentários.

E muito dizem em relação a mim "Agora olha lá o que é que ela vai ficar a pensar de mim.".

Baby Loves, I just don't care!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

The Writtings On The Wall

Hora e Dia do Duche: 15h36; 06.09.2010
Duração: 00h21m

Gosto de seres humanos. Gente de carne e osso.

Gente que pensa, mas também sente.

Gente que diz, mas que se contradiz.

Gosto de gente com defeitos e com suficiente humildade para os admitir. E gosto de gente que apesar disso vê as suas qualidades e não se faz de coitadinha.

Gosto de gente que luta. Gosto de gente com objectivos.

Não precisa de ser um objectivo muito grande ou muito nobre.
Não precisa de ser um vou-ajudar-montes-de-criancinhas ou um vou-ser-mais-rica-que-o-Bill-Gates ou um vou-ganhar-um-Nobel-da-Literatura.

Gosto de simplesmente de gente que tem porque lutar e que realmente luta.

Eu nunca soube o que queria ser quando fosse grande.
Mas sempre soube que quero uma casa com uma parede branca onde possa escrever a negro e vermelho o meu amor.

Não quero ser designer, mas quero a minha parede branca, com a minha caligrafia e escritos da minha autoria. E vou fazer por poder tê-la.

Narrativa Ainda Sem Titulo #3

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Acompanhei um copo de leite com um qualquer bolo que ele escolheu  para mim.
Não tinha fome.

Não lhe falei. Não conhece a minha voz.
Perguntou-me se tinha fome, não respondi. Simplesmente tirei-lhe o livro da mão. E abri-o.
Tomou o meu gesto como uma resposta afirmativa. Pegou-me pela mão.
Estou sentada numa esplanada.

Por vezes falou, divagou, procurou conhecer-me.
Calou-se e ficou a ver-me comer. E a ler.
Não o ouvi, não queria ouvir o que dizia, não queria ir atrás das palavras dele.

Senti o olhar dele sobre mim, enquanto o meu repousava sobre as páginas do livro aberto.
Senti-o toldar-se, apercebi-me do momento em que a curiosidade dava lugar a algo mais.
Senti-lhe o faro de caçador, senti-me novamente o naco de carne que se faz apetitoso para se dar a provar.

E simplesmente continuei a ler.
Fiz-me vitima da escrita de um qualquer autor de média qualidade que satiriza as caçadas de um homem com fome. Era suposto rir-me com as falhas de um caçador sem caçadeira que busca uma presa fora do alcance.
Aquela é uma senhora livre, sem repressões, capaz de despertar a gula a um macho sem força, fome e paladar. Uma farsa. Senhoras sem repressões são meninas de ruas. E alguma que não seja, será incapaz de matar a fome até a um pobre esfomeado.

- Isso não é um livro para senhoras.

- Porque haveria eu de ser uma senhora?

As Meninas E Os Príncipes Encantados

Hora e Dia do Duche: 16h06; 05.09.2010
Duração: 00h13m

Acho piada às meninas que passam a vida em busca de um príncipe encantado.

Sou crente de que o verdadeiro amor só bate à porta de quem não espera e que entra sem ser convidado.

As outras meninas... bem.
Tanto procuram que encontram o príncipe do outro lado da estrada, à beira do semáforo.
Correm para atravessar a estrada e dão graças por não terem sido atropeladas.

E no dia a seguir percebem que afinal era só um lobo bem parecido. Que esses é que gostam de ser achados.

E confesso que o meu príncipe decidiu vir ter comigo numa altura em que ponderava seriamente em virar para o outro lado, tal era a minha descrença no género masculino. Quase que o forcei a tornar-se numa princesa.

domingo, 5 de setembro de 2010

Quando A Saudade Aperta

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho



E na tua falta, mais do que ouvir uma letra, apetece-me escrever-te uma.
Nunca mais vens.

Gritos Mudos

Hora e Dia do Duche: 01h49; 05.09.2010
Duração: 00h10m

Podes ser um herói na praça pública, quase o salvador da pátria contemporâneo.
Podes estar no lado politicamente correcto de um dos assuntos mais controversos da actualidade portuguesa.

Mas continuas a meter-me nojo.
Destruíste a vida de quem mais admiro por não o teres sabido guardar dentro das calças.
És quase tão nojento quanto aqueles a quem apontaste o dedo.

sábado, 4 de setembro de 2010

Recuperação De Memórias

Hora e Dia do Duche: 17h11; 04.09.2010
Duração: 00h18m

Não lembrava de como andar pelo Mc moía.

Nem me lembrava que o melhor remédio para o cansaço que vem depois não é dormir.

Um duche pós-rush tira o cheiro a Big Mac da pele e lava a alma da moleza. E como sabe bem.

Narrativa Ainda Sem Titulo #2

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Cheguei há dias. De noite.
Planeio todas as minhas viagens para chegar à noite. É a única coisa que realmente me importa.
Não interessa para onde vou, se para norte, se para sul, se caminho em direcção ao Sol ou de costas viradas para ele.
Quando viajo, só me preocupam duas coisas. Encontrar o desconhecido e chegar à noite.

A noite estava quente.
Caminhei durante horas, à beira da estrada, com ervas secas a estalar sob o peso do meu corpo.
Por não estar frio, não senti a necessidade de parar logo. Fui andando sob as estrelas e o cantar da natureza típico dos campos.

A noite ia longa.
Tinha acabado de chegar a uma cidadezinha entre aldeias. E deitei-me num banco de jardim.
Pousei a cabeça sobre a mochila que carrego comigo. Tudo o que é meu, caminha comigo. E não é muito.
Contemplei o céu. Fiz desenhos com as estrelas, pintei com elas o meu imaginário. Fi-las fundirem-se aos meus sonhos. E adormeci, ali, no banco de jardim.

O sol raiava, o céu estava pintado de azul e cor-de-rosa.
E ele estava ali, sentado aos meus pés, divertido com um livro na mão. Chamou-me a atenção com os bons-dias.

Não respondi. Mirei novamente o céu.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Narrativa Ainda Sem Titulo #1

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Não sou de lado nenhum.

Nunca me sinto em casa, encaro cada passo que dou como mais uma viagem.
A cama, a almofada, os lençóis são provisórios. Também a morada o é.
Serão somente meus enquanto lhes apreciar o cheiro, o detalhe no vinco, a curvatura engraçada na árvore que avisto pela janela do quarto.

Também eu me sinto provisória.
Um naco de carne que quer ser mais que o consolo de um esfomeado. Que se guarda, mas que não resiste a dar-se a uma trinca por parte do guloso que, mais que pela fome, a prova pelo prazer.
Um naco de carne que gosta de ser desejado, mas que só se deixa consumir por quem disso sabe desfrutar.
E um naco de carne que nunca se entrega na totalidade, em detrimento da conservação de uma existência própria.

Sei que é hora de ir embora quando não há mais novidade.
Quando o cheiro não me fascinar mais, quando a árvore se tornar banal aos meus olhos, quando o corpo que dormita sobre os lençóis deixar de sentir a gula e simplesmente voltar a ter fome.

Sou descrente da humanidade.
Os homens são todos iguais, as mulheres são todas iguais. As vontades são todas iguais. E reprimidas.
Salvam-se as crianças enquanto a educação dos adultos não lhes toldar os ideais.

Fascinam-me as crianças.
Fascina-me o riso fácil e o choro fácil, os olhinhos brilhantes com segundas intenções por trás, as manhas para alcançar o que querem, as mentirinhas para saírem impunes.
Fascinam-me as crianças e a felicidade que as toma enquanto os grandes não lhes deitam a mão.
Fascinam-me as crianças que ainda são suficientemente puras para não terem uma moralidade de certo ou errado, que simplesmente se regem pelo gosto e não gosto, pelo quero e não quero.

Desprezo tudo o resto na nossa raça.
Não gosto das mulheres que me puxam, que me tentam tornar aceitável, correcta, respeitável, num clone reprimido dos seres reprimidos que são, entre a aparência dos vestidos e os sonhos esquecidos, as vontades que ignoram em detrimento da rotina de uma senhora.
Não gosto dos homens que me olham, que me estranham e vêm alimento em mim, que investem com a segurança de um caçador quando facilmente se podem tornar a presa. Os homens que acreditam enganar a mulher com quem se passeiam pelas ruas, mulher essa que sabe, mas ignora.

Não gosto particularmente dos homens que se arriscam com gosto.
Aqueles que fazem com que a caça pareça boa. Tão boa, que por momentos acredito que quero ser caçada.
Não gosto dos homens por quem me deixo agarrar, não gosto dos homens a quem permito que me envolvam nos seus braços, não gosto dos homens que me olham e me fazem ceder a mais um toque, um roçar de corpos, uma trinca.

E novamente me sinto um naco de carne.
Não gosto dos homens que me fazem sentir como um naco de carne.

[Pre]Conceitos

Hora e Dia do Duche: 13h06; 03.09.2010
Duração: 00h14m

Não gosto de preconceitos.

Porquê?

Porque são conceitos à priori.
E toda a gente sabe que os conceitos à posteriori são os mais correctos.

Nota: Está agendado o post. Simplesmente está agendado para uma hora em que vou estar fora de casa. Prefiro nem ver a coisa a aparecer.

Ok, Dou O Braço A Torcer

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Eu publico. Mais tarde.

Antes disso, aviso que os meus personagens nunca têm nome e que a narrativa é sempre escrita na primeira pessoa, sem que essa pessoa seja necessariamente eu. É um personagem narrador.

E a minha escrita é esquisita.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sabem O Que É Uma Dúvida Existencial?

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Uma dúvida existencial é ter-me despertado a veia de escritora, ter escrito e não saber se devo publicar.

Ainda por cima um to be continued...

Traição - Questão #2

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Quando há uma traição, existem sempre três pessoas na relação - O traidor, o traído e o outro.

A verdade é que nenhuma desta posições é fácil quando a farsa se desmorona.

E daí vem a questão da nova sondagem.

Qual destas posições será a mais difícil?

Traição - O Que É Que Eu Faria Se Me Apercebesse Que O Meu Namorado Estava Prestes A Trair-me

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Foram 24 as pessoas que se arriscaram a meter-se no meu lugar, na minha cabecinha e tentar desvendar qual seria o meu seguinte passo ao aperceber-me que o meu menino estava a um passo de me trair, tal como falei aqui.

E...

4% de vocês acredita que eu fingiria que não via e simplesmente ignorava.

Acho que isto só pode ser feito por quem tem uma auto-estima ou demasiado alta ou demasiado baixa.

Passo a explicar. Por um lado só alguém com muita confiança em si mesma e no seu companheiro ignorava e acreditava que tem o suficiente para que ele permanecesse ali com ela, sem que tivesse de fazer nada.
Por outro, alguém que acredite que não consegue arranjar outra pessoa e que tenha medo demais de ficar só, sujeitaria-se a todas as humilhações possíveis só para não perder o namorado.

Espero que quem tenha escolhido esta opção me tenha tomado como uma moça cheia de auto-estima, que eu não sou de todo de andar por aí aos caídos.
Infelizmente não sou de ferro e, por muito que confie no meu menino, não deixaria de sentir alguma insegurança, o que anula esta opção para mim.

Por outro lado, 8% de vocês acham que eu perderia a cabeça de todo e acabaria com ele na hora.

A coisa de ser levada pelas emoções e de ferver em pouca água realmente combina comigo. É a minha cara, ficar completamente fora de mim por qualquer coisinha que me incomode.

Felizmente, eu só sou assim com as coisinhas pequenas.
Com a caneta que me tiraram sem pedir autorização, com o virem tirar comida do meu prato, com os erros de ortografia parvos, com retóricas vazias e coisas semelhantes.

Quando o assunto é sério, uma luzinha de S.O.S. acende-se em mim e eu controlo-me. E não faço escândalos. E de certeza que não deixaria o meu namorado sem sequer lhe dar uma oportunidade para se explicar.

Passando ao lado racional da coisa, 50% de vocês acha que eu falaria com ele directamente e pondo-lhe a hipótese de terminar a relação.

Esta é realmente a atitude mais racional que podia ter e que me parece ser de melhor senso. E parece que metade dos que por aqui se passeiam acham que eu sou uma rapariga com as ideias no lugar.

Apesar de  ter algum controlo emocional quando o assunto é sério, o coração ainda fala mais alto e eu sou demasiado emotiva para agir assim e aguentar-me numa conversa séria que poderia ditar o nosso fim. Dou demasiado de mim para ser eu a sugerir o fim de uma relação que não queria terminar.

Surge então a opção de o controlar como quem não quer a coisa, opção que 12% de vocês acredita que eu tomaria.

É a típica opção de quem tenta controlar-se, mas vai atrás do que sente.
De quem não quer arriscar falar em problemas sem antes confirmar que eles existem.

E encaixa-se no meu perfil de menina que quer ser esperta, mas que acaba por fazer o que o coração lhe manda.

Realmente seria a opção que eu tomaria, se não fosse contra um dos meus maiores pressupostos - respeitar a privacidade dos outros.

Nunca gostei de ser controlada, não o iria fazer à pessoa que amo.
Por muito que me sentisse tentada, sei que é uma tentação à qual resistiria. Sou demasiado orgulhosa para largar assim as minhas crenças.

Resta então a opção que 25% de vocês escolheram - puxava o assunto de forma banal para o testar.

Porque é que eu o faria?

Bom, depois de se perceber que eu me controlava minimamente, mas que não seria capaz de o ignorar, falar acerca do assunto ia tornar-se imperativo para mim.

Mas a verdade é que eu não gosto muito de falar directamente acerca das coisas que me assustam, a maneira que encontro mais vezes de as trazer à tona é com brincadeiras. E provavelmente seria assim que eu abordaria a coisa.

De resto, fazia aquilo que sempre fui boa a fazer - interpretar a reacção das pessoas.

Aí encontraria a minha resposta.

Don't You Ever Think Like That!

Hora e Dia do Duche: 08h46; 02.09.2010
Duração: 00h13m

"(...) Don't you ever think like that,
Don't you ever, never do that!
There will never be two things that go together better
Than you and me (...)


(...) I Need You!"

Ou isto. Acordei a cantar isto.





Posso não ser grande cantora, mas apaixonada bem podem crer que sou.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Os Meus Erros De Acentuação

Hora e Dia do Duche: 08h04; 01.09.2010
Duração: 00h09m

Eu sou a primeira pessoa a criticar erros de ortografia. Não gosto de ver, dá-me alergias.

Mas também falho. E passo a vida a falhar, eu sei.

E falho sempre no à, que muitas vezes escrevo somente a.
Mas isto em mim não é um erro. Ou melhor. É. Mas não é um erro ortográfico.

Eu simplesmente falo assim.
Digo a em vez de à, digo aquele em vez de àquele e coisas afins.
Dá muito trabalho abrir a boca para dizer as palavras como deve ser.

Nota: Banhinho logo pela manhã e post só doze horas depois. O senhor dali de baixo era tão interessante, que até ganhou prioridade.

E Porque Eu Hoje Me Sinto Completamente Fútil E Rosa Choque

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

E isto continua a não ser um blogue de imagens, simplesmente o sono toldou-me o juízo e trouxe ao de cima a parte de mim que só usa 1% das capacidades cognitivas.

















Esta é a reprodução de um senhor que vi na rua hoje de manhã.
Não o reproduzi para gozar, enxovalhar, achincalhar, nada do género.
Simplesmente achei o senhor tão mas tão caricato que não resisti.

E porque é que não resisti? Porque:

a) A expressão no rosto intrigou-me. A força da gravidade é má connosco, já se sabe, mas no caso deste senhor foi de uma crueldade extrema. A idade marcou-lhe o rosto com aquele ar de "não me olhes que te dou um excerto de porrada" que não sai nem por nada. A dada altura o senhor sorriu. E o sorriso dele fez-me lembrar um smile que se usa, muitas vezes nem sei com que significado. Finalmente compreendi que é o sorriso daquele senhor :|

b) A camisa chama logo à atenção. Homem valente aquele, usa a camisinha aberta até quase ao fim do peito como se fosse um moço - com muito azeite - nos seus vinte e poucos anos. Assim é que deviam ser todos. "Quero lá saber se a idade me chama, eu visto-me como quiser!"

c) E como o senhor se veste como quer, toca a prender as calças no fundo do peito, com um cintozito catita. Que isto das modas das jovens também pode ser aplicado a ele. Ora essa, se elas podem meter o cinto ali, porque é que ele não havia de poder? Faz-se o dois-em-um. O cinto prende a calça e ainda deixa o senhor na moda.

d) E é claro. Infelizmente a idade não escapa. E como a qualquer idoso, a tentação de usar umas sandálias com buracos e a meia cinzentinha por baixo foi demais para que o senhor conseguisse resistir. É assim a vida, é assim. Também de que vale ter vivido se não cedermos a nenhuma das nossas tentações?

E a verdade é esta minha gente.
Este senhor, nos seus muitos anos, conseguiu prender-me a atenção como muito poucos da minha idade o conseguem.

A diferença é que cativa, meus amores.
Nunca me viram abrir excepção às minhas crenças por alguém igual a todos.

Eh Lagarto!

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Eu hoje vi uma lagartixa no meu quarto.

Só daí adveio um misto de sentimentos que mostra logo a confusão que eu sou.

Não queria matar o bicho. Não queria o bicho no meu quarto.
Queria atira-lo pela janela fora.

Mas eu?!! Tocar naquilo?! E se me dá alergias?!!
[E fique claro que qualquer bicho com formato semelhante aquele me faz lembrar osgas e eu tenho um pavor irracional a osgas e não toco em repteis assim, ponto final. Só gosto de iguanas.]

Ainda tentei ir pegar na bicha com um papel. Mas a estúpida não queria subir.

Plano B.
Vou mete-la fora de casa.

E como é que eu a apanhei, como?

Tupperware para cima dela, toma não sais mais daí!

E lá fui a arrastar a lagartixa na caixinha em direcção à porta de casa.

Mas a meio caminho levantei um bocadinho do tupperware e ficou-se da parte de fora um bocado do rabo do bicho.

E eu em pânico a ver aquilo a mexer-se durante dois minutos com a lagartixa já a um metro do seu pedaço de cauda.

E mexia-se! E não parava! E se aquilo me ataca?!

Finalmente lá perdeu a vida o rabo da bicha e eu continuei a encaminha-la em direcção à rua. Atirei-a pelas escadas abaixo.

E adivinhem lá quem é que me veio cumprimentar mais tarde quando abri a porta do prédio, de regresso a casa?

Muito querida a lagartixa sem meio rabo. Poupo-lhe a vida, dá-me as boas vindas.

Aprendam seres humanos, aprendam!

Mal sabe a pobre coitada que só não a meti na rua porque a tempestade lá fora está feia.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Confissões Da Menina Do Chuveiro Perante A Blogosfera

Hora e Dia do Duche: 13h56; 31.08.2010
Duração: 00h12m

Criei o cantinho do chuveiro numa altura em que me andava a deambular pela blogosfera - uma pobre moça anónima, na altura.

E quando me veio a brilhante ideia de criar um blogue e passar a ser - que assim tem muito mais estilo - uma pobre moça anónima com pseudónimo, comecei a comentar e a seguir por aí muita gente na esperança de que o meu cantinho se transformasse num cantinho agradável com gente que realmente o visitasse.

A verdade é que, eu canso-me rápido. Rápido, muito rápido.
E a minha próxima acção vai ser deixar de seguir uns quantos blogues que já nada me dizem e que pronto. Estão ali a ocupar espaço.

Não me vou preocupar mais com o facto de ter ou não ter leitores/seguidores.
Da mesma maneira que apenas vou continuar a ler quem eu realmente gosto de ler.
Enquanto escrever por prazer vou manter-me por aqui.

Se ninguém tirar prazer da leitura, paciência. Pelo menos eu diverti-me a escrever.
Que foi para escrever que eu trouxe um chuveiro para a blogosfera.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Almofada, Chão!

Hora e Dia do Duche: 17h48; 30.08.2010
Duração: 00h19m

Há noites que são simplesmente para esquecer.

Duas horas para adormecer. Durmo uma hora, acordo. - São três da manhã.

Mais uma hora para adormecer. Durmo uma hora, acordo. Viro-me. - São cinco da manhã.

Mais meia hora sem adormecer. Atiro a almofada ao chão. Viro-me. Meia hora e adormeço. Durmo duas horas, acordo. - São oito da manhã.

Levanto-me. Bebo um copo de leite, como uma sandes mista, lavo os dentes, arrumo a loiça, mando mensagem ao R. Tenho sono. Vou para a cama. Adormeço. - São nove da manhã.

Tenho um sonho, que garanto ser a continuação de outro que já tinha tido, mas não me lembrava. Vejo-me envolta no meu subconsciente que decidiu fazer da minha vida uma série de acção, comigo como actriz secundária. Julgo que se passaram horas. Toca a campainha, levanto-me irritada, é um homem da EDP. Respondo ao R. Volto para a cama. - São dez da manhã.

Durmo e durmo e durmo e durmo e durmo e durmo e acordo com fome. - São cinco da tarde.

Vou fazer almoço, aparece-me aqui a senhoria com uma família para mostrar o quarto vago, apanham-me a almoçar fora de horas. Eles vão-se, eu acabo de comer e vou para o banho.

Penso "Estúpida almofada, devia ter-te atirado antes ao chão. Tenho sono.".
E esfrego o ombro. Tenho demasiado sono para pensar noutra coisa sequer.

E está ali do lado direito uma coisa a acabar. Quem não votou, faça um clique sff.

domingo, 29 de agosto de 2010

E É Por Isto Que Eu Nunca Vou Ficar Muito Tempo Sem Trabalho

Hora e Dia do Duche: 17h32; 29.08.2010
Duração: 00h12m

Porque aos 17 anos eu comecei a trabalhar. Aperfeiçoei a técnica de vender Big Mac's.

Aos 17 e meio, com a técnica de venda perfeitinha, aprendi a fazer os ditos cujos Big Mac's.

Aos 18 anos fui proposta a promoção e passei a aprendiz de treinadora.

Aos 18 e meio fui ao curso de treinadora, onde passei um dia tórrido de sol e com a praia do outro lado da estrada enfiada numa sala de reuniões a ouvir falar sobre limpeza e higienização e datas de validade e técnicas de ensino e coisas afins. A desesperar por ir dar um mergulho. E ganhei um diploma pelo sacrifício.

Aos 19 anos aprendi a fazer qualquer coisinha de gestão, embora me mantivesse como treinadora.

Aos 19 e meio saí porque faltei, em conjunto com metade dos funcionários do turno (éramos 13, faltámos 8 - e faltei eu e mais os outros dois que ficavam a partir das 23h), para ir ver o Benfica-Porto e meteram-me a refeição a 2€ como castigo.

O meu amor ao Benfica é grande.
Mas o grande problema de ir trabalhar naquela noite é que, quando o Benfica ganha (principalmente ao Porto) sai-se à uma da manhã em vez de se sair à meia-noite e um quarto. E com a gerente de turno que lá estava, ao Domingo (que era o caso) sai-se no mínimo meia hora mais tarde. Feitas as contas, eu ia chegar a casa às duas da manhã e não me compensava. Saí, pronto.

Aos 19 e 3/4 entrei num novo restaurante, por intermédio do diploma, com muito mais movimento. Passei por mais uns quantos restaurantes de Lisboa por empréstimo diário, semanal e até mensal.

Aos 20 saí de novo porque fugi de Lisboa. E aos 20 novamente vou entrar na cidade nova.

Ninguém disse que eu tenho um emprego decente garantido, mas ao menos sei que há uma farda que me vai acolher sempre. Seja em que ponto do mundo for.

Ainda por cima uma farda que garante que mal eu chegue a casa me vá reconciliar com o chuveiro, o que garante a permanência deste cantinho por muitos e longos tempos.

Da Estupidez Humana

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Não gosto de gente que passa a vida a espetar a sua inteligência na cara das pessoas.
Que fazem de propósito para empregar o vocabulário mais rocambolesco que conhecem, para transformar todas as conversas num debate filosófico que se torna aborrecido para o cidadão comum que gosta é de futebol e novelas, das minis e das imperiais, das gajas boas e da Maria.

Mas se há coisa que ainda me irrita mais do que gente que não sabe partilhar o seu intelecto só com quem está interessado, é gente que se faz de inteligente quando só tem teias de aranha armadas dentro do crânio.

Gente que decora um poema para dar ares de sua graça, quando nem sequer entende o que ali está explicito. Gente que se diz admiradora deste ou daquele escritor de alto gabarito e que, quando se lhe faz uma pergunta acerca da obra desse mesmo escritor, diz que não se lembra ou que não sabe ou inventa uma desculpa esfarrapada qualquer.

Nutro mesmo um desprezo profundo pelo estilo de pessoa que se quer mostrar ao nível de um dos grandes pensadores filosóficos, de um Nobel da paz ou da literatura e que, ao fim de um dia de trabalho, chega a casa, liga a TVI e papa as novelas todas como se fosse o programa de maior qualidade ou vai para o tasco da esquina armar-se aos cucos com o homem da rua de cima.

Minha gente, eu não gosto de novelas, mas não sou uma intelectual por não gostar.
E a mim ninguém me tira o prazer de passar uma hora e meia a ver 22 gajos a correr atrás de uma bola acompanhada por uma, duas, três, quatro ou cinco cervejas.

Não achei piada nenhuma ao Saramago, mas sei que quem achou, nunca na vida compararia a qualidade de um Nobel da literatura ao guião da novela Sentimentos, à qual também não vejo charme de qualquer tipo.

Mas por favor, não me venham falar de grandes escritores e grandes obras e grandes feitos, quando a vossa leitura anual se resume à Maria e TV7Dias.
Duvido que tenham sequer contornado o problema da falta de travessão quando a Blimunda vai falar ao Sete Sois.

Eu sou uma pessoa de gostos medianos.
Não sou estúpida, mas também não  me cultivo muito culturalmente.
E simplesmente odeio que me atirem areia para os olhos. Sei perfeitamente distinguir um licenciado de um aldrabão que se diz licenciado quando tem o 6º ano e um curso de filosofia vinícola tirada na tasquinha do bairro, entre as 21h30 e a hora do fecho.

sábado, 28 de agosto de 2010

Coisas De Fruta

Hora e Dia do Duche: 17h48; 28.08.2010
Duração: 00h28m

Comi uma nectarina.
Estava mesmo boa.

Mandei mensagem a contar ao R.
Ele queria nectarina.

Tivemos uma brincadeira com fruta.
E ainda me estou a regozijar. E com um sorriso tótó.

Volta amor, tenho saudades.

Processos Reflectivos Acerca Da Psicologia - Parte II

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Ou "As Fracas, Muito Fraquinhas Consequências Do Incidente Da Cadeira E Do Vidro Em Cacos" - para consultar informações acerca do incidente, clique aqui.

Quarta-Feira, onze e meia da manhã.
A Menina está extremamente chateada por perder uma das duas horas de almoço para ir ter de aturar uma psicologa.

Devia estar agradecida por só ter de ir à psicóloga.
A verdade é que há discriminação nas escolas e eu não fui julgada como os "meninos burros".
Não fui suspensa, como os outros todos, não tive de fazer trabalhos, nada. Tive somente de ir à psicóloga.

E muito mal agradecida pela benesse, bati à porta.
A psicóloga que me abriu a porta era uma moça nova, normalíssima. Tão, mas tão normal que a única coisa que me lembro dela é que tinha cabelo castanho e era magra.

Desejou-me os bons dias, mandou-me sentar, disse-me que naquele dia só ia falar comigo.
Eu só disse "Ok." quando na realidade estava a roer-me por dentro para não disparar um "Mas o que é que eu tenho para falar contigo? Quero ir para casa oh!".

Mas pronto, lá fiquei, sentada e resignada a responder a um monte de perguntas que não me dizia coisa nenhuma, durante uma hora, até que ela me dispensou.

Voltei a lá ir. Ia todas as Quarta-Feiras à mesma hora. Deixou de me aborrecer tanto lá ir.
Ia para lá fazer uma carrada de testes lógicos que só mais tarde me apercebi fazerem parte de um teste de Q.I.
Eu achava aquilo divertido, era um passatempo, era mais interessante que as aulas e puxava mais por mim.

Até que um dia a psicóloga me disse "Não tens de vir mais. Eu vou falar com a tua mãe e com a tua D.T. para cá virem falar comigo um dia destes."

Eu não voltei e elas foram lá.
E no dia em que a minha mãe foi lá, quando chegou a casa disse-me duas coisas:

"Mas que raios é que eu te fiz de mal, para eu ser a motivação para toda a porcaria que tu fazes de mal?"

E passado um bocado quando estava mais calma, veio ter comigo toda aflita.

"Oh filha, toma cuidado. Tens noção que os maiores criminosos são todos muito inteligentes? Vê lá o que fazes, filha."

E eu fiquei ali, impávida e serena, com cara de parva a olhar para ela.
Que mais é que ela queria que eu lhe dissesse?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eu E As Imagens

Hora e Dia do Duche: 13h35; 27.08.2010
Duração: 00h14m

O meu blogue não é um blogue de imagens Ponto final Nem sequer é um blogue de textos ilustrados Ponto final Parágrafo Porquê Ponto de interrogação Porque eu sou moça de escrita Virgula Gosto de escrever e gosto que pintem na vossa imaginação as minhas palavras Ponto final Parágrafo Mas não gostas de imagens Ponto de interrogação Gosto Ponto final Só não gosto no meu blogue Ponto final Parágrafo Fim do post Adenda ao post Dois pontos Abre-se excepção aos selos porque não faz sentido nenhum postar os selos sem os selos Ponto final Também já considerei não postar Ponto final Mas não achei que ficasse bem Ponto final Parágrafo Fim da adenda ao post

E É A Festa Dos Selos Que Se Reúnem Em Tempo De Insónia

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

nuvem.de.algodão doce;
MissGummyBear;
Mary Jane

Obrigada às três pelo miminho [já merecem um abraço e dois beijinhos].

E começo a apresentar as coisinhas.

Coisinha número um:


Que se apresenta com as seguintes regras:

1. Dizer quem ofereceu o selo:
Foi a Nuvem fofinha, pois claro.

2. Responder a duas perguntas:
2.1 Refere um momento que gostasses de reviver:
A manhã seguinte à noite em que tinha 3 anos e me lembro de me interrogar o que é que ia acontecer depois de adormecer.
2.2 Porquê?
Porque quero ter a certeza que isto é só um sonho e que eu não era, de facto, mais filosófica aos 3 anos do que aos 20.

3. Oferecer a cinco blogues:
Eu não gosto nada, mesmo nada desta parte. Fazemos assim. Uma corrida, os primeiros cinco a apanhar o selo, ganham! Que vença o melhor!

E segue-se o selinho número dois, digam lá minha gente qual o melhor!
[Também oferta da Nuvem, que este não pergunta de onde veio, o malvado!]


E meus amores, as regras que isto não se faz ao desbarato e não é toma lá dá cá por palha nenhuma:

1. Qual o teu tipo de música e cantores preferidos?
Eu gosto de quase todo o tipo de música, tenho muitos interpretes de que gosto. Isto também vai muito com os dias. Mas de momento, ando a ouvir muito a senhora Jill Scott, a menina Alicia Keys e os The Kooks.
2. Tocas algum instrumento? Qual?
Nenhum. E não me chateiem que se não toco não tenho de responder a qual. Mas só para não me amuarem, pronto. Ainda dou uns toques na flauta.
3. O que é o Notas Soltas & Cordas Partidas e do que fala?
Pela minha paciência! Não era mais fácil teres criado uma regrasinha a dizer "Ah e tal, passa pelo meu blogue.". Só por isso não vou ver, sou lá obrigada a saber o que escreves. Fizeste um selo, tudo muito bem, muito fofinho, chegou à Nuvem e ela é querida e passou-mo. Pronto. Amores, fiz copy paste, está ali o link, visitem-no e depois digam se vale a pena, se faz favor.
4. Passar a 5 pessoas:
E para os desolados que ficaram no top ten, mas que ficaram fora do top five. Pronto, não chorem, também tenho miminho para vocês. Oh amores, pronto já passou. A menina faz festinhas, pronto, meus anjos, levem lá.


E vem o terceiro se faz favor:


E as regras da praxe do selo que não manda dizer de quem é, mas que é da MissGummyBear [Oh! Como eu gosto delas! Or not.]:

1. O que te faz sorrir?
Quase tudo. Só não me faz sorrir o que me parece estar a pedir um sorriso forçado. De resto, até quando estou nervosa ou desesperada ou a tomar banho em lágrimas, em vez de me fazer acompanhar no chuveiro, consigo esboçar um sorrisosito.

2. O que fazes para fazer os outros sorrirem?
Comentários idiotas. Muitos comentários idiotas. E tótós. E constatações que não lembram nem ao diabo. E falo de sexo. Toda a gente gosta de sexo. A não que os outros não sorriam por causa de problemas na cama. Ou com o acompanhante de cama. Ou que não tenham cama nem dinheiro para mandar cantar um cego. Quanto mais para pagar um motel. Nessa altura, sugiro-lhes o moinho abandonado ali na mata. E uma navalha no bolso. E já me calei.

3. Passar o Selo aos blogs que te fazem sorrir!
Pronto. Toda a gente que tem ali o meu amigo chuveiro na imagem dos seguidores... se ele está ali é porque me fizeram rir ou sorrir, que eu não acompanho coisas tristes, a menos que me façam rir. E é para vocês todos amores.

E chegamos assim ao quarto lugar do pódio adaptado pela minha pessoa.
[Pódio esse que tem quatro lugares em vez de três e não tem desníveis para ninguém, só sorrisos genuínos, mesmo genuínos! E cujo lugar é ocupado nada mais, nada menos, que pela Mary Jane. E não. Eu não acho a Nuvem gorda. Acho que se multiplicou em duas para ser fofinha a dobrar. E não me chateiem.]






E as regras - regras, regras, regras - yupi! :


1. Escrever um parágrafo sobre a origem do seu blog, comentando o que o/a deixa feliz na blogosfera.
Origem do meu blogue. Muito simples. Estava eu debaixo do chuveiro a ter a reflexões habituais, quando uma delas disse "Faz um blogue." Nasceu mesmo nesse dia, o fofinho. E fiquei feliz porque comecei a comentar alguns blogues que já conhecia e conheci outros blogues ainda mais fofinhos que o meu e comecei a receber comentários e realmente isso fez maravilhas pela minha auto-estima virtual, que andava em baixo devido ao abandono de uma coisa chamada hi5. E agora fez-me feliz, porque eu estava com insónias, mas depois disto tudo, vou à cama e durmo que nem uma pedra.

2. E esta é a regra mais importante, viver ao máximo com um enorme sorriso o dia da entrega do selinho.
O da entrega, já nem me lembro dele. O da publicação... vou tentar, ainda nem quatro da manhã são!

3. Passar a duas pessoas importantes dentro da blogosfera.
Só duas?! Não sei. Vou pensar. Já digo.


4. Comentar o blog do criador:
PinkMoon*. Juro que ainda hoje vou lá.

Nota: Qualquer coisinha, eu não sou mal agradecida. Tenho sono. E pronto. Obrigada outra vez pelos miminhos e obrigada aos criadores por se terem dado ao trabalho de os criarem, para podermos ser fofinhos uns com os outros. E eu com sono sou bipolar. É por isso que não sou a Menina da Cama.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Desejos

Hora e Dia do Duche: 18h38; 26.08.2010
Duração: 00h07m

Tenho medo do dia em que eventualmente engravidar. E é um medo genuíno.
Acho que vou ser uma grávida muito muito chata.

E porquê?

Porque eu, não estando grávida e nunca tendo engravidado na minha vida, padeço do mesmo mal que as mulheres grávidas. Tenho desejos.

Desejos que me fazem levantar às 4 da manhã para ir comer, desejos que me fazem sair de casa a horas parvas em busca de um petisco que não tenho em casa, desejos que não consigo controlar.

E tenho medo. Muito medo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Quanto Mais De Ti Falam, Mais Se Te Crescem As Mamas

Hora e Dia do Duche: 13h18; 25.08.2010
Duração: 00h18m

Ou "Comentários Descabidos Acerca De Mitos Do Crescimento Mamário E Coisas Demais Que Me Dão Comichão".

Disse-me isto uma senhora bastante respeitável ao assistir a uma cena em que falavam de mim como se eu ali não estivesse. "Quanto mais falarem de ti, mais te crescem as mamas.".

Pois bem, por haver tanta gente generosa e devido ao facto de a minha prateleira de generosa nada ter, chegam-me aos ouvidos mil e uma técnicas de fazer crescer o peito sem recorrer ao belo do silicone.

A teoria mais ridícula que me chegou aos ouvidos foi a de que quem come muito frango tem as mamas grandes.
Isto quando eu trabalhava no Mc Donald's e em vez de comer um Mc Chicken ou uns Mc Nuggets à refeição, optava pelo meu Royal Deluxe adaptado a bitoque sem ovo.
Refuta-se logo a teoria porque, a carne que eu comi mais durante toda a minha vida, foi mesmo a de frango.
Por isso, perdoem-me [ex]colegas, mas franguinho eu prefiro no prato com um monte de natas e cogumelos. Ou no churrasco. Ou no forno. Mas não na fritadeira.
Eu realmente gosto muito de franguinho mas continuo com as maminhas pequeninas. Por isso é mentira, que eu tentei.

Adiante, que a teoria que realmente mexeu comigo foi a que inspirou o titulo do disparate do dia.

Primeiro. Não sei se esta teoria será verdadeira ou se há realmente teorias apenas para mulheres. Ou que efeito teria nos homens.

"Ah e tal, se falarem de ti ficas com as mamas grandes."
Para mim que sou mulher, boa!

Mas e com os homens?
Será que ficam com uns peitorais daqueles que só apetece trincar?
Será que ficam uns balofos de primeira e decidem aplicar a teoria da barriga de cerveja à dos airbags de cerveja?
Ou será que se repercute no volume que de repente lhes surge nas calças?

Prefiro considerar que os homens são imunes à coisa. Faz mais sentido.

Primeiro porque as mulheres são umas tagarelas de primeira e os homens não.
Os homens falam de futebol e comida e televisão e de quase tudo, mas não conseguem 5% da dose de falar dos outros que as mulheres têm por dia.

E é aqui que me vêm as comichões.
Há por aí muita mulherzinha a desfilar na rua com cara de "salvem-me da cirurgia estética". E muita mulherzinha que corre logo a acudir.

E, desde que me disseram que ser falada é um catalisador para o crescimento das mamas, não consigo evitar pensar que encontrei a razão de ser da fofoquice. O Santo-Graal do mal dizer.

E incomoda-me.
Porque não gosto de gente que dá ares de ser só para ganhar mais uns centímetros no busto.
E porque não gosto de gente fútil ao ponto de se preocupar se a vizinha do lado usa uma copa A ou uma copa D.

Gosto de gente que se mostra como é, sem se preocupar se tem as mamas grandes ou pequenas, se elas lhe crescem ou se mirram. Ou que se, de vez em quando até se lembra que podia ter um decote mais atractivo, considere logo meter silicone nas mamas, em vez de ser a estrela do bairro.

Nota Pessoal: Como toda a gente tem falhas na auto-estima, eu também já pensei nisso. Mas achava mais piada a tirar umas gordurinhas que estão no sitio errado e mete-las no sitio certo. Também, é uma missão de baixa prioridade, que a baixa auto-estima não visita este lar muita vez.

Tirar A Barriga De Misérias

Hora e Dia do Duche: 23h59; 24.08.2010
Duração: 00h23m

Água quente... Ahhhhh! [Onomatopeia quase igual à do Homer Simpson quando se está a babar para uma perna de presunto gigante ou uma bola de algodão doce gigante ou qualquer pedaço de comida com elevado número de calorias.]

Já tenho água quente. Desforrei-me. E repeti a sequência de cima da primeira à última gota de água quente que saiu daquele chuveiro.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Desabafo Idiota

Hora e Dia da Mensagem: Mensagem de Fora do Duche

É incrível quando temos uma mãe que nos liga mais quando estamos online no facebook do que quando estamos ao lado dela.

Oh Yeah! Banho Em Quatro Minutos!

Hora e Dia do Duche: 13h28; 24.08.2010
Duração: 00h04m

E a que se deve este milagre?

A caldeira não gosta de mim. Está a teimar comigo. E não me aquece a água outra vez.

Eu nem lhe mexo e ela faz-me isto.

E agora? Mando mensagem à senhoria e ela pensa que eu estou a dar-lhe cabo da casa. E eu estou inocente.

Processos Reflectivos Acerca Da Psicologia - Parte I

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Ou "Titulo Extremamente Pomposo Para Post Inspirado Pela Mary Jane E Mais Uma Estória De Vida".

Eu com 12 anos de idade era uma moça extremamente rebelde. Ou revoltada.
Caracterizaram-me com os dois objectivos e eu não gostava de nenhum deles.

Também era uma moça que diziam ser bastante inteligente. Também não achei piada a esse exercício de adjectivação.

Acima de tudo, eu era uma rapariguinha na idade do armário, que começava a revelar alguns aspectos da sua personalidade - mais, mas não totalmente - adulta.
Não gostava de dar satisfações a ninguém, fazia o que bem quisesse e me apetecesse, tinha uma noção de certo e errado diferente do convencional - coisa que permanece inalterada.

E estava no meu 6º ano de escolaridade. Mesma turma, mesma directora de turma.
Tinha sido uma menina bonita no ano anterior, daí ter sido eleita delegada de turma. O cargo durou 3 semanas.

Eu achava aquele 6º ano demasiado fácil e enfadonho, pelo que achei que era bem mais divertido passar os 90 minutos das aulas na brincadeira e a fazer disparates. E a forçar idas para a rua, que mesmo com chuva, os dias eram mais bonitos lá fora.

Eu devia parecer um caso clínico para a minha D.T.
Numa só face conseguia ser a cara e a coroa - a melhor aluna a nível de resultados, a pior a nível de comportamento. Com uma agravante. Levava toda a gente atrás de mim.

Até que um dia decidi partir a loiça toda. Ou melhor, a janela da sala de aula. Ao pontapé.
Tudo porque era uma aula de teste, as únicas em que eu tinha algum interesse em permanecer sentadinha no meu cantinho.

Infelizmente, o teste era só nos últimos 45 minutos. O que quer dizer que me aborreci nos primeiros 45.

E um colega meu decidiu vir meter-se comigo. Não gostei da brincadeira, retaliei.

Ele, que era uns bons 20cm mais alto que eu, tentou bater-me.
Eu, que não sou de me ficar, peguei na cadeira e dei-lhe com ela na cabeça.

E eu fui para a rua. SOZINHA!!
Não fui eu que comecei e só eu é que vinha para a rua?!!!

E puff!... Fez-se o chocapic. Dei um pontapé na janela, fez-se o vidro em cacos.

Reunião de conselho de turma, a Menina vai para a psicóloga contrariada.
E o resto conto depois.

P.S.: Apareci no teste a 5 minutos de fim, consegui acaba-lo antes do tempo e com 98%. Na altura senti-me boa. Mas era de Inglês.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Aleatoriedades

Hora e Dia do Duche: 12h57; 23.08.2010
Duração: 00h11m

As noites mal dormidas têm efeitos estranhos.

Em onze minutos eu pensei:

- Na cor roxa fofinha do meu puff comprado no chinês [como qualquer puff que se prese], muito melhor que o amarelo que combinava com os azulejos da casa de banho;

- Que lavo o cabelo com Pantene porque não cheira a coisa nenhuma, cheira a Pantene;

- Que é idiota escolher Pantene por causa disso quando escolho o gel duche pelo cheirinho a mel;

- Na fraca pressão que o chuveiro daqui tem, parece que me faz festinhas na cabeça;

- No que havia de fazer para o almoço, se fazia massa com bechamel, se ganhavam os bifinhos com natas e arroz e batata frita;

- No monte de loiça que tenho para lavar;

- No monte de roupa que tenho para lavar também;

- No cheque que está em cima da secretária para depositar;

- Nos 9 euros que tenho na conta bancária;

- Mas porque é que não depositei o cheque antes?

- Tenho de ir à net ver onde é que o Zêzere aflui com o Tejo;

- Tenho de ir à net meter-me a par da blogosfera.

- Tenho de sair daqui que eu é que pago a água!

domingo, 22 de agosto de 2010

Água Quente

Hora e Dia do Duche: 13h39; 22.08.2010
Duração: 00h23m

Já tinha saudades de conseguir tomar banho todos os dias.
[Não fazem nem ideia do quanto eu chorei por um duche.]

Já tinha saudades do meu espaço.

Já tinha saudades da cidade nova.

E acima de tudo, já tinha saudades da minha liberdade com direito a água quente.

E agora vou matar saudades da minha comida.

Nota: E mais à noite prometo matar as saudades da blogosfera, já percebi que tenho muito que ver por aqui e selos novos para publicar. Não pensem que me esqueci de vocês. Nem da sondagem ali ao lado, votai se faz favor.

Num Estalar De Dedos

Hora e Dia do Duche: 12h43; 21.08.2010
Duração: 00h12m

Levantei-me, enfiei-me na banheira e decidi-me.

Faço as malas e vou-me embora ainda hoje. Acabou a vadiagem.

O que é que me falta?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A Minha Caminha

Hora e Dia do Duche: 11h34; 19.08.2010
Duração: 00h37m

As saudades que eu já tinha da minha alegre caminha tão modesta quanto eu...

E não posso desfrutar dela.
Aliás, pude. Quatro horas. Não se faz.

E escusado será dizer que eu sei que na música há uma casinha e não uma caminha. Mas uma casinha decente também tem uma caminha.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Publicidade Enganosa

Hora e Dia do Duche: 11h50; 18.07.2010
Duração: 00h12m

Vim dormir a casa da F.

Tomei banho aqui e lavei o cabelo com Herbal Essences. E sabem que mais?
Não tive um orgasmo!

Mentirosos. Estou revoltada.

E votem ali do lado se faz favor que não me quero revoltar com mais ninguém.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A Razão Da Necessidade Extrema De Me Manter Anónima

Hora e Dia do Duche: 16h36; 16.08.2010
Duração: 00h19m

E a motivação para manter um blogue sempre intitulado.

Se eu me arriscasse a meter aqui uma fotografia da minha cara, ficava sem seguidores, comentadores, leitores interessados.

Isto não é um daqueles pedidos de atenção extremamente femininos que quase imploram um "Digam que sou bonita!".
Nada disso.
Até tenho uma carinha bonita e umas bochechas magnéticas.

Mas nós, as moças da blogosfera parecemos todas tão interessantes e cheias de estilo que, se eu me arriscasse a mostrar-me, perdia o encanto todo.

É que eu sou tão normal, mas tão normal - e comum - que se me vissem, perguntavam-se "Mas é só isto? Assim nem tem piada."

Parar de seguir. Fim do Chuveiro.

[Emenda: Fim do Chuveiro não. A Menina do Chuveiro a escrever para as moscas. Que são analfabetas.]

À Janela

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Hoje acordei à janela. A ver a vida lá fora a passar. À espera de ver quem eu quero na minha vida a passar.

Gosto de estar à janela a ver a vida a passar.

Não gosto de ser como as velhas, que controlam a vida das vizinhas em busca de um tema de conversa, de um novo mistério, de uma nova intriga, de uma nova coisa qualquer que lhes agite a vida.

Gosto de ver as mesmas árvores, a dançar com o vento ou a ressecar com o calor.
Gosto de ver os mesmos pássaros, as mesmas borboletas. Até os mesmos comboios que passam por aqui, todos os dias, todos os anos.

Gosto de ver a vida lá fora, que me faz reflectir. E redescobrir a vida em mim.

Palpita-me o coração e volto a sair de casa com o mesmo ritmo com que o meu sangue se passeia no meu corpo.

E sou feliz assim. Com as coisinhas pequeninas.
Com as borboletas que insistem em pousar na minha perna ou no braço.
E com as borboletas que moram dentro de mim.

Porque É Que Eu Tenho A Mania De Dar Um Titulo A Tudo, Quando Não Há Necessidade?

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Lembram-se disto? Coisa recente?

E disto, lembram-se?

Pois esta foi a vez da Caia oferecer-me o miminho. Obrigada!

Nota: Votem ali ao lado que fazem de mim uma moça feliz.
Qualquer dúvida, esclarecimentos aqui.

Não Preciso De Comer Bacalhau Para Ser Patriota

Hora e Dia do Duche: 00h33; 16.08.2010
Duração: 00h09m

Nem de ser adepta da gastronomia.

Nem de berrar pela selecção e meter bandeiras em todo o lado.

Tenho saudades.
Sou tocada todos os dias por esse sentimento tão português que só na nossa língua teve direito a ser palavra.

Tenho saudades do meu português que foi algures para outro cantinho do mundo.

E o resto são couves que não tenho de comer no cozido.

domingo, 15 de agosto de 2010

Mais Um Selinho Da Mary Jane

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

E mais um obrigado! E uma confissão. O teu nickname faz-me lembrar sempre a moça do Spiderman.

E agora a coisinha.




E as regras da coisinha.

1. Referir quem é que ofereceu o selo.
Feito, com direito a destaque de titulo.
Edit:
A Caia também ofereceu. Não tem o titulo mas tem isto.

2. Qual é o teu chá preferido?
Limão. Adoro tudo o que seja de limão.

3. Quantas colheres de açúcar costumas meter?
Não as conto, meto directamente do açucareiro, a olho. Mas meto muito açúcar, sou gulosa.

4. Passar o selo para 6 pessoas
Posso editar amanhã?

5. Comentar o blog da criadora do selo
Eu vou comentando, às vezes passo por lá.

Traição - A Primeira Rubrica Do Chuveirinho

Hora e Dia do Duche: 15h31; 15.08.2010
Duração: 00h21m

Ando com a imaginação fértil.

Hoje imaginei-me numa situação de eminente traição.

Toda a gente me dizia que o meu namorado olhava de forma diferente para tal rapariga. Eu já tinha dado conta, mas achava que era só de mim, os ciúmes habituais de quem gosta.
E mais não conto, fica para um post posterior.

A verdade é que a traição é um assunto muito extenso, tem muito por onde se lhe pegue.
E com isto surge a ideia de criar uma rubrica, acompanhada por umas quantas sondagens, que vou aproveitar para me dar a conhecer melhor.

Lanço assim a primeira sondagem da série com a questão "Se eu me apercebesse que o meu namorado estava prestes a trair-me, que acham que eu faria?".
Conto o resto da história no fim da sondagem.

Todas as sondagens vão ter uma duração de 15 dias a partir do dia seguinte à publicação, sendo que esta termina no dia 31 de Agosto de 2010.

E como também gosto de saber de vocês, o que fariam se fossem vocês nesta situação?

Nota Pessoal: Tudo hipotético, duvido que o R. me fizesse isso. E metia as mãos no fogo por ele.

sábado, 14 de agosto de 2010

A Coisa Dos Selos Aqui Na Blogosfera

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

É giro como as coisas correm por aqui. São cíclicas.

E no que é relativo aos miminhos que se vão passando de blogue em blogue, é engraçado vê-los passar e até regressar a nós.

Lembram-se disto?

Pois bem, o primeiro que recebi voltou ao meu cantinho, desta vez pela mão da nuvem.de.algodão.doce do Pequeno, Grande Mundo. E eu deixo o meu agradecimento e convido quem ainda não viu as respostas às regras do selo a dar uma espreitadela.

E sei que não cumpri uma das regras, mas mando o selo a toda a gente que gosta do cantinho do chuveiro.

Corre Imaginação, Corre!

Hora e Dia do Duche: 10h18; 14.08.2010
Duração: 00h39m

Deu-me para imaginar-me com filhos. Gémeos, dois rapazes.
Eu há anos que tenho quase a certeza que vou ter dois rapazes gémeos, para pior do meus pesadelos - e provavelmente melhor dos meus sonhos também.

Estava a mete-los de castigo por não terem arrumado o quarto como eu mandei.
Nada de computadores, televisões, jogos de vídeo! Mete-se um a ler os Maias, o outro a ler o Memorial do Convento, cada um no seu cantinho que gémeos juntos são do pior.
Entretanto jantamos e eu e o papá desafiamo-los para jogar à sueca e a equipa que perder lava a loiça. Claro que seria eu e um dos putos, o outro ficava com o R.

E para o dia não ser tão mau e como é Verão, depois levamo-los à praia para jogar à bola. Praia à noite é sempre bom.

É claro que confesso que as coisas não vão ser assim tão fáceis. E nem eu sei se um dia vou conseguir ser uma mãe assim.

Selinho da MissGummyBear

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Vá, a primeira coisa que se faz nestas alturas é agradecer o miminho. Obrigada querida!

E apresento-vos o bichinho - deixem os tambores rufar só um pedacinho sff.


E as regras que é coisa da praxe e esta gente gosta de clichés.



1. Qual foi a situação que te proporcionou o sorriso mais verdadeiro?

Quando peguei a minha irmã ao colo pela primeira vez. Não podia haver maninha mais derretida que eu.

2. Rir ou sorrir?
Os dois. São tipos de felicidade diferentes, mas os dois necessários. E bons.

3. Se pudesses escolher uma situação que te esboçasse um sorriso, escolherias ...
Qualquer coisa tótó que o R. me dissesse. Arranca-me sempre um sorriso, acho querido.

4. Oferecer o selinho a três blogues:

5. Comentar o blog da criadora do selinho
Comming!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Confortos

Hora e Dia do Duche: 12h40; 13.08.2010
Duração: 00h10m

Hoje é dia de fazer qualquer coisa que me faça sentir bem.

E depois de me auto-propor a vinte e uma mil ideias, decidi-me por abolir da minha vida, por um dia, algo que por vezes me incomoda.

Então hoje é dia de andar sem roupa interior.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Coisas

Hora e Dia do Duche: Mensagem de Fora da Casa de Banho

Há coisas que nos arrasam.

Como dormir pouquíssimas horas muitos dias seguidos.
E acordar cedo e ir para Lisboa.
E passar o resto do dia na piscina de molho.

E chegar a casa e cair para o lado e somente levantar-me por uma má noticia e um buraquinho no estômago que começa a tomar as proporções de um buraco negro.

Não me apetece tomar banho.
Não sei o que é que as piscinas me fazem, que me afastam sempre do chuveiro quando mergulho nelas.

Devem ser ciumentas e querem-me só para elas.

Mergulhos

Hora e Dia do Duche: 15h36; 11.08.2010
Duração: 00h27m

Sempre fui pessoa de arranjar problemas. De complicar o que é fácil. De ter dois caminhos para alcançar o mesmo destino e, em vez de escolher a ampla e larga avenida, aventurar-me pela mata que circunda o meu lugar.

Mas sempre tive objectivos e, desde que me lembro, sempre me defini pelos meus objectivos.

Até ao dia em que fiquei sem saber o que queria. E então procurei o supra-sumo de todos os meus planos e rumei em busca da idílica felicidade.

Diverti-me.
Foi como dedicar todo o meu tempo a subir a montanha, mas em vez de percorrer o caminho com os meus próprios pés, fui num ascensor com ar condicionado, bancos de veludo, copo de champagne na mão e uma silhueta qualquer que me saciasse os desejos da carne.

Cheguei ao topo que apreciei somente nos 8 segundos que se demora a apreciar uma paisagem.
E não me senti realizada. Nem feliz. Senti-me só.

Encaminhei-me para o precipício e vislumbrei o mundo lá em baixo, a meio caminho do fim da falésia fustigada pela força do mar.

E como estive no alto, achei que era altura de mergulhar. Achei que ia apreciar a vista, embater no fundo, voltar à superfície e respirar, feliz.

Não sabia que a maior dor na queda, não é a do impacto, mas sim a de não termos chão que pisar nem amparo nenhum.

Felizmente o meu namorado é alpinista.

Na altura era só um alpinista qualquer.
Um perfeito desconhecido que, num acto que tomei como heróico, se debruçou e apanhou-me e não me deixou cair mais, simplesmente porque qualquer coisa lhe disse que eu não merecia a queda.

E o alpinista acampou na primeira clareira segura, conversou comigo, conheceu-me, deu-me a segurança que eu precisava para voltar a encontrar o meu rumo, para voltar a estabelecer objectivos. E eu sinto-me a donzela que recompensa o seu herói ao dar-lhe todo o seu amor.

Ainda não encontrei o final feliz.
Mas vou escalando, com ele do meu lado, novamente em busca do topo.

E sei, que quando chegar lá acima, vou sentir-me finalmente feliz e realizada.
O caminho fui eu que o fiz, a paisagem é infinitamente bela e não há solidão quando se tem alguém a quem dar a mão.